Do âmago, ao poeta

Postado por Taiane Maria Bonita , sexta-feira, 3 de julho de 2009 13:45

“A maior abstração de nossa existência só é plena quando compartilhada” palavras que saltam da boca do poeta e em vez de seguirem o fio dos neurônios tomam o rumo contrário, acertando aquele que há tanto esperava por tal carícia. O órgão inflava com cada palavra que o atingia, e sua dimensão oprimia aqueles encarregados de suprir o ar de suas células. Ar, elemento que faltou aos corpos que se postavam um diante do outro. Sim, a pluralidade da matéria, entretanto, naquele momento deu-se algo tão singular, seus espíritos agora completos sentiam seu órgão vital bater numa única freqüência. Entenda-se! As cousas do sentimento não são para serem entendidas, resguardo-me a gravar com brasa na memória de meu tempo o momento exato que em que senti o ar escapar de meus pulmões. “E deixo os passos de cada batida trilhar pacientemente a compreensão.”


Ver: http://letrasnoexilio.blogspot.com/2009/06/ao-traunseunte-desconhecido.html

3 Response to "Do âmago, ao poeta"

hellen Says:

sabe? me arrepiei quando li.

Felício Freire Says:

Eis um momento sublime, suspiro de uma bela noite. As estrelas brilham e a lua nasce cheia, clareia a noite, o esplendor da abóbada celeste fica completo assim como os espíritos daqueles indíviduos. A energia celestial esblandece com o sereno, um sorriso fraterno acompanhado de um olhar singelo, toques suave os levam a plenitude do abraço.

Soube destes detalhes em sonho, neste eu voava, sentia que era o próprio ar...

bia Says:

Um dia alguém escreveu:

"Mas esse tal de tempo
Que nunca vai embora
Ele passa, passa e a chuva leva.
E como a ressaca do mar,
a minha dor não demora."

e hoje eu completo..
Talvez se o tal tempo não tivesse existido, tal sentimento indescritível, muito bem exposto pela escritora..não contemplaria tal momento tão mágico..viu amiga, a dor sem demora se foi!!

Um beijão ;)

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